terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

A Lanchonete

um dia, um homem, que por enquanto vamos chamar de homem 1, entrou numa lanchonete e se sentou à mesa. pediu um café e esperou. a lanchonete, castigada pelo tempo, ja mostrava sinais de desgaste e esquecimento.
a historia desse lugar em si é interessante. um dia, um cozinheiro pobre, de uma familia humilde, nascido e criado em condições precárias, descobriu que tinha um ótimo dom para comidas. mas ele não via a comida como simplesmente algo de se comer. ele via-a como algo mais, via-a como uma grande beleza, e por traz de seu saborear há uma maravilhosa filosofia. em sua pequena cidade ele começou a contar sua historia ao povo. de uma a um, ele foi conseguindo pessoas que realmente seguiam sua filosofia. um dia, um de seus seguidores, diremos que é o seguidor 1, o aconselhou ir à cidade grande. disse que nessa pobre e pequena cidade, nada iria crescer, e que lá, a filosofia poderia se tornar algo grande. o cozinheiro negou, disse que seu objetivo era simplesmente passar a mensagem ao povo, e que ela criasse sua propria vida e importancia. o seguidor 1 não gostou dessa ideia. nascido na familia mais rica da cidade, ele sabia muito bem perceber quando uma oportunidade de ganhar muito dinheiro estava a frente. essa com certeza era uma delas. logo, o seguidor 1 se reuniu com os outros seguidores em um debate do futuro da filosofia das comidas.
o seguidor 2 rapidamente argumentou o que o cozinheiro havia dito "não devemos deixar que algo como dinheiro nos tire do caminho. estamos aqui para trazer ao povo um novo tipo de pensamento, e não ganhar dinheiro". em seguida o seguidor 3 entrou a favor do seguidor 1 "mas, desta pequena cidade nada sairá. temos que ir à cidade grande, criarmos lá um centro de nossa filosofia, e de lá espalhar-la". já o seguidor 4 argumentou a favor do seguidor 2. o seguidor 5 a favor do 1 e o seguidor 6 a favor do 2. empatados, sobrou ao seguidor 7 fazer a decisão. então o mesmo disse "deveremos ir à cidade. mas irmos apenas para melhor difundirmos nossos ideais, e não aproveitarmos deles para outros fins" todos de acordo, foram falar ao cozinheiro. o mesmo, mais por pressão do que qualquer coisa, foi convencido e assim todos foram a cidade.
Com um dinheiro que haviam conseguido de alguns fiéis a filosofia, inauguraram um restaurante. de inicio não deu muito certo. não porque não haviam clientes, mas o cozinheiro não havia nascido para cozinhar em massa. ele havia nascido para cozinhar para apenas quem apreciava a comida. com isso o restaurante, que suportava no máximo 4 pessoas por vez, começou a criar filas gigantescas. tempos de reserva chegando a meses. tudo para experimentar a maravilhosa comida do cozinheiro.
cada pessoa que entrava era recebida pessoalmente pelo cozinheiro. nunca era o mesmo tipo de pessoa. o restaurante, que não se preocupava em ser caro, servia quem surgisse. de mendigos a grandes donos de empresa. não importando quem fosse, ao abrir a porta, daria de cara com o tão comentado cozinheiro. este se apresentaria à pessoa e explicaria para a mesma suas ideias. o porque de seu amor a comida e o porque ela deveria ser apreciada da forma que ele dizia. muitos não se importavam. o que queriam mesmo era comer. quanto mais rapido melhor.
um dia o cozinheiro percebeu isso e chamou seus seguidores para um debate. o seguidor 2 começou respondendo ao cozinheiro que o problema na verdade não existia, ja que, por mais que muitos não dessem importância às sabias palavras do cozinheiro, alguns ouviam, e por mais que não fossem muitos, estes ja continuariam suas vidas de maneira diferente. o seguidor 1 atacou na hora "o senhor, seguidor 2, está completamente enganado. o problema é que vem pessoas de todo tipo aqui, isso esta errado, voce realmente espera que um mendigo entenda essa maravilhosa filosofia?" e assim, novamente, deu-se inicio a mais um debate. no final. por influencia do seguidor 1, a maioria decidiu que o restaurante deveria se tornar um restaurante mais exclusivo, para as classes mais elevadas apenas. foram, então, falar com o cozinheiro sobre os novos planos. o cozinheiro negou avidamente. dizia que isso era errado, que a mensagem deveria chegar a qualquer um, seja la quem ele fosse, rico ou pobre, a filosofia excedia essas barreiras mundanas. o seguidor 1, habilidosamente começo a convencer o cozinheiro, dizendo que por mais que os ricos não sejam muitos, eles que controlam os pobres, e logo, se a mensagem realmente os atingir, eles passarão ela a frente. o cozinheiro, ingênuo, cedeu à idéia do seguidor 1, e na noite seguinte, os preços do restaurante dispararam, fazendo com que não mais os mendigos, e apenas os grandes donos de empresas conseguissem pagar a estrondosa conta.
isso apenas aumentou a fama do restaurante. agora empresarios e celebridades do mundo inteiram vinham até a cidade apenas para conhecer o tão famoso restaurante. esse modelo de mercado durou algo como 4 meses, até o momento que o seguidor 1, que basicamente gerenciava tudo do restaurante, percebeu que a quantidade de dinheiro que ele ja ganhava poderia aumentar muito mais. reuniu então, os seguidores e o cozinheiro para um debate para apresentar suas ideias.
"caros irmãos" disse "nosso restaurante está melhor do que nunca, nosso ideal já atinge muitas partes do mundo, mas, infelizmente, não está indo tão longe quanto eu esperava que fosse. o certo agora é expandirmos ainda mais nosso restaurante!". "e como voce pensa em fazer isso?" perguntou o seguidor 2. "mas é muito simples, meu caro irmão, devemos expandir nosso restaurante para servir mais de simplesmente 4 pessoas. imagine o quão mais nossa filosofia se difundiria se nos servissemos 8 pessoas! ou 10! ou 20!". "voce está louco" disse o seguidor 2 "o cozinheiro nunca seria capaz de sozinho, da maravilhosa maneira que ele cozinha servir tanta gente junta. é impossivel". "é muito simples, meu caro, o cozinheiro pode ensinar a alguem a sua incrivel arte de cozinhar, dessa formas, atenderemos mais pessoas, e expandiremos mais nossa filosofia!". dito e feito, depois de uma longa conversa com cozinheiro, convencendo-o de que isso era o certo a se fazer, o seguidor 1 chamou vários famosos chefs e fez o cozinheiro ensina-los a fundo a sua filosofia e sua maneira de cozinhar. e assim, pouco tempo depois, estava o restaurante, reformado, atendendo até 20 pessoas de uma só vez.
com o tempo, o seguidor 1 percebeu que com a perda da exclusividade a quatro pessoas, o restaurante nao era mais tão exclusivo, e , lentamente, a frequencia do restaurante diminuia. vendo isso, o seguidor 1 veio falar com o cozinheiro "senhor, acho que nós deveriamos voltar a servir a todos.". "mas voce não havia dito que isso era um pessima ideia?" indagou o cozinheiro. "Sim, senhor" respondeu o seguidor 1 "mas, agora que nós ja conseguimos atingir as classes altas, apenas falta atingirmos as baixas.". o cozinheiro então perguntou "mas como conseguiremos atender tanta gente?". "não se preocupe, é só fazermos com que os chef consigam produzir mais, para atender a todos" respondeu o seguidor 1. "mas, como eles conseguiram produzir a comida em toda a sua perfeição se forem faze-la apenas por fazer?" argumentou o cozinheiro. "acalme-se, tudo dará certo" disse o seguidor 1. então o cozinheiro, facilmente manipulável, concordou.
e assim foi, de pouco em pouco, o restaurante que antes servia apenas 20 pessoas agora servia 70. mas isso ainda era pouco para o seguidor 1, que tentou convencer o cozinheiro a expandir ainda mais o restaurante. mas o cozinheiro negou, dizendo que esse era o seu restaurante, e se o seguidor 1 quisesse se expandir tanto, que ele criasse outro restaurante. e foi o que fez. um mês depois surgia um novo restaurante, ainda ligado ao outro, mas com uma forma de funcionar diferente. depois desse surgiu outro restaurante. e logo outro, e outro, e outro. até que em belo momento, todas as grandes cidades do mundo tinha uma filial do restaurante. famoso por sua boa comida. as pessoas do mundo inteiro queriam conhecer o que havia de tão bom. agora, como era impossivel o cozinheiro atender a todos, ele gravou um vídeo de seu discurso de introdução em que explicava toda sua filosofia. esse discurso era agora exibido repetidamente em uma pequena tv, meio escondida perto da entrada de cada restaurante, facilmente ignorada por todos.
um certo dia o seguidor 1, agora morando numa bela cobertura, de um explendoso predio, chamou o cozinheiro em seu escritório e sem tempo, deu o seguinte discurso:
"cozinheiro, voce foi sempre muito bom para nós, nos ajudou a criar algo antes inimaginavel, por isso todos nós seremos eternamente gratos. sua comida é muito boa, e seus ideais tambem. mas, infelizmente, devo lhe informar que seus seviços não serão mais necessarios, ja temos agora outros cozinheiros que podem continuar a difundir suas ideias. não podemos mais arcar com os custos de manter voce e seu restaurante que não segue o modo de funcionamento dos outros restaurantes. por favor, tranque o seu restaurante e deixe a chave com a recepcionista depois de sair"
O tempo então foi passando. algumas semanas depois do cozinheiro (que agora vamos chamar de cozinheiro 1) ser demitido, o seguidor 2 foi demitido. a rede de restaurante (agora uma empresa) apenas continuou crescendo, e continuou assim pelos anos seguintes.
com o tempo, apos varios anos, a qualidade da comida foi decaindo. os cozinheiros novos não conseguiam mais passar os ensinamentos de como fazer a comida perfeitamente para o próximo até que um restaurante fechou. depois outro, e outro, e outro. depois de alguns meses de serviço decadente e restaurantes fechando, sobrou apenas um restaurante. um unico, o original. que agora nem agia mais como um restaurande, era apenas mais uma lanchonete. esta lanchonete tambem estava prestes a fechar.
nesse ponto voltamos ao inicio da historia.
o homem 1, ou como agora podemos chamá-lo, seguidor 2, sentado em sua mesa, saboreando (ou talvez melhor, tolerando) o café. então comentou com o cozinheiro "esse lugar já foi grande, sabia? fiz parte dele e de todas suas idéias. aqui ja trabalhou um grande cozinheiro, o melhor que já houve, não só sua comida, mas suas idéias eram maravilhosas também." o cozinheiro de numero qualquer, achando que esse era apenas mais um louco, simplesmente concordou com um leve balanço da cabeça. o seguidor 2, depois de terminar seu café, levantou, deixando o dinheiro na mesa. se despediu do cozinheiro de numero qualquer, saiu da lanchonete e foi embora.

Iago Schütte - 30ºC

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

the old people

acabei de ter a minha primeira experiencia de meia idade. sim, voce pode pensar que eu sou meio novo pra isso, meus pais concordam. ams ja foi. tive a minha experiencia de meia idade. na verdade, seria meio errado falar meia idade, eu diria minha experiencia de mais juventude. ou, falando em termos avançado. tive minha experiencia de 1/(5!/20) + 1/30 de vida. (2 reais pra quem acertar isso.) nao foi porque eu acho que estou ficando velho, bem, em parte é isso. é porque, velho (haha), amanha começa meu ultimo ano de colegio. desde que eu me entendo por gente eu acordo todo dia as 5 da manha (ou 6:30 quando eu morava suportavelmente perto da escola) pra ir, cambaleando, em um estado zumbi de acordado, para chegar na. jaja eu continuo, vou almoçar.voltei. enfim, em resumo, vai mudar coisa pra caramba. bem, nao agora, ainda faltam seis meses pra mim, mas de qualquer forma. ta tudo acabando. vale a pena reforçar que eu nao estou achando isso ruim, na verdade isso é otimo, nao aguento mais o galois. nao aguento mais escolas em sua essencia. tudo bem que, eu sei que depois dessa escola eu vou para uma outra escola. mas essa outra escola, o salario dos professores muitas vezes nao é grande o suficiente para eles se darem ao trabalho de te encherem o saco, então é felicidade :D. talvez nao pra mim. eu, na minha pequena loucura pessoal, tive a otima ideia de querer fazer mecatronia. curso em que, inventando uma estatistica aqui, de cada 10 pessoas, 8 desistem no meio do curso.sim, sou levemente bastante louco de estar querendo fazer algo assim. mas, para me ajudar a decidir. eu fui no site da unb e fui tirando as materias que eu nao faria. e eu nao faria todas as faceis. por mais atrativa que seja a nota de corte de japones noturno no gama, eu prefiro outras coisas. ai, eu fui buscar de acordo com as cosias que eu gosto. entre as coisas que cabem nessa classificação temos politica internacional, musica e computadores/eletronica.
Politica internacional: era quase decidido que eu ia fazer algo no estilo rel ou ciencias politicas. mas depois que eu vi que a prova do rio branco é rock n roll, e que 2008 foi o primeiro ano na historia da prova em que o numero de pessoas que conseguiram ficar acima da nota de corte foi maior que o numero de vagas, eu meio que desanimei. e depois ao ver que eu provavelmente iria pra alguma pais quente e em guerra na africa, e que a politica realmente importante ficaria com os caras que deixaram o cowboy de honduras ficar na embaixada, eu desisti e parti pra proxima.
Musica: eu nem vou falar nada, vou deixar este belo grafico dizer tudo

tipo isso
Computadores/eletronicos: bem, como eu ja deveria ter esperado, sobrou a solução nerd, foda, que, querendo ou não é a unica. bem, depois de me acostumar com a ideia, resolvi ver em que area eu trabalharia. pensei primeiramente em, uau, computação. mas depois de ver que eu provavelmente me tornaria um programador, e ver que programação é, não querendo entrar em detalhes, é um saco, eu mudei de ideia. ai eu olhei, e vi mecatronica. e acabou que foi a dita cuja escolhida.
agora é simplissimo, eu so preciso virar um maniaco sem vida social que so estuda. yey :D
enfim, vou agora ir curtir meu ultimo dia de ferias.
sweat dreams :* (sim, foi intencional, foi uma maneira de ironizar o calor de brasilia com um belo jogo de palavras. super divertido.)

Iago Schütte - Trazendo esse blog de volta a vida.

domingo, 31 de janeiro de 2010

definition of people by old people

acho que a coisa mais comum que voce escuta de pessoas sobre a vida é que ou ela é bela, ou ela é uma caixinha de surpresas ou que ela é pessima. em casa uma dessas coisas entra um tipo de pessoa. na pessoa que diz que a vida é bela é geralmente a pessoa que está no inicio de um relacionamento, acabou de receber a noticia de que recebeu um novo megaboga emprego, mas nao começou o mesmo. pessoas que simplesmente mandaram pro foda-se o mundo e criaram em si mesmos a ideia de que viver na simplicidade (nao querendo dizer pobreza) pode ser muito mais legal. nao discordo dessas pessoas. cada um tem seu gosto. eu pessoalmente, se ficasse longe da civilização por mais de 1 (hum) mes, eu provavelmente ficaria louco. mas bem. essas pessoas são do tipo que ou voce adora por perto, ou voce quer que ela vá tomar no lugar onde o sol não brilha. se voce gosta delas, voce ou faz parte do mesmo grupo, ou voce é o do grupo que diz que a vida é uma caixinha de surpresas. as pessoas do grupo da caixinha de surpresas (vamos referir ao mesmo agora pelo grupo da surpresa) são um tipo de pessoa interessante. por acharem que a vida é uma caixinha de surpresa, eles estão no meio. porque covenhamos, na caixinha pode ter um chocolate um uma merda de cavalo gigante. e, tirando maconheiros de plantao que ja se acostumaram com essa merda, merda é uma coisa ruim. enfim, isso cria os subgrupos desse maravilhoso grupo. tem as pessoas que acham que a vida é uma caixinha de bombons, que de la só sai o mais puro chocolate belga e mimimi. são as famosas pessoas 'não quero ver que na verdade ta tudo caindo aos pedaçõs, então, só penso, caralho esse bombom ta bom pra caralhoOoOo'. geralmente são pessoas estranhas. existe as pessoas que acham que na caixinha so vai ter a merda de cavalho e fica por ai mesmo. e tem os do meio, que ja falaram foda-se para o mundo, e o que vier na frente, de chocolate ou da mesma corde de, ta de boa. foda-se. chegamos agora na classificação das pessoas que não falaram foda-se e que nao queriam aquilo (btw, Down is the new Up - Radiohead, é muito boa) tudo que deve ter acontecido com elas. esse tipo de gente geralmente é um pé no saco foda. voce tenta ser legal com ela, mas ela não importa. sabe. cansei. esse texto ja ficou muito que voce le no jornal de uma pessoa que acha que é formada em sociologia/psicologia.ou velhos que querem entender o mundo jovem. o que, na minha humilde opinião, são um saco. mas enfim. hoje, e provavelmente amanha, eu devo entrar em um estado de decadencia emocional, visto que as aulas voltam terça, e isso raramente são boas noticias. então desejo a todos uma boa noite. e...
'noite :*

Iago Schütte - Derretendo... de calor... porque ta quente... baby

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

E, De repente...

eu sempre tive fases musicais, e muiotas vezes centradas em uma ou poucas bandas. por exemplo, no inicio, qunado a humanidade ainda era algo indecifravel para minha jovem mente, eu gostava do que o povo gostava. e, infelizmente, tenho até vergonha em adimitir, o povo gostava de simple plan e essas bandinhas ai. logo, tive a minha fase de bandinhas ai. enfim. apos essa fase perturbada de minha existencia, minha irma resolveu ter o primeiro namorado dela, gente boa, e gostava de metal. com banda e tudo. um dia ele me mostrou uma banda que eu até gostei. nesse momento ele disse: "vou te tornar um metaleiro". (quase) dito e feito. eu que sempre usava cabelo maquina 4 resolvi deixar crescer, sendo que no final de contas ficou no melhor estilo Julian Casablancas piorado por um bom tempo, até o final do ano passado pra ser mais exato. enfim. tive minha fazer metal. e nao foi metal (ou rock, whatever) legal AC[raio]DC da vida. foi metal metal mesmo, Extreme Gothic Metal \m/. foram tempo bizarros, essa musica hiperlinkada ai atras, btw, era a minha musica favorita. sim sim, os tempos mudam. mais pro final dessa minha fase metal eu tava ouvindo mais slipknot, que conseguiu deter o meu recorde de musica mais ouvida com 98 plays. mas então passei para a segunda parte da minha vida musical (a primeira nao conta. mesmo.). tudo começou quando estava em casa, fazendo nada, coloco na sony e la esta a passar um musica de um tal de skazi. achei legal. baixei. viciei. e assim começava a parte trance da minha vida. nao tenho muito a falar dela. só que foi a fase da minha vida que eu gostei de mais 'bandas' ao mesmo tempo, algo como umas 6. depois de um bom tempo gostando desse estilo de musica eu comecei a mudar de ares. comecei a ouvir strokes. come eles eu passei a ouvir mais do bom e velhor rock. mas eu nao tinha nenhuma banda em preferencial, simplesmente se houvesse uma guitarra, uma bateria e um vocal tava beleza, nem tava muito critico se era musica boa ou não, tava só ouvindo. entre essas banda havia uma, que acho que ninguem consegue adivinhar ainda quem é. nunca dei bola pra ela, era boa, mas, whatever. até que no dia 8 de dezembro algo aconteceu que me abalou bizarro, e no dia 9 eu comecei a ouvir essa tal banda e pensei, sem censura, 'pqp é boa pra caralho'. e assim começou meu vicio por Muse.

cansei de escrever
amanhã eu termino
boa noite :*

Iago Schütte - THUNDER !!

domingo, 29 de novembro de 2009

Macintos/h

ontem meu computador resolveu dar pt, nao sei porque, nao existe um motivo explicito (ok, eu tenho que comentar, to puto, eu tinha acabado de escrever o texto quase que INTEIRO, quando eu apaguei um negocio que eu nao queria ter apagado e resolvi tentar volta-lo com control Z, o que fez apagar a porcaria do texto INTEIRO. fuck.). na verdade, eu ja devia ter esperado por isso a muito tempo, ja que, convenhamos, é windows. haha. se voce, pessoa que esta inutilmente gastando seu tempo lendo esse texto, ja conversou comigo por mais de 5 minutos, deve saber que eu nao gosto de windows e meu sonho é ter um mac, tenho que ser otimista. minha namorada tem um mac, fato esse que sempre surge em nossas conversas e me faz lembrar o quanto eu quero um mac. eu sei que eu vou ganhar um, ja fiz um acordo com meu pai, tudo o que eu preciso fazer é passar na metade do terceiro ano pra engenharia mecatronica na unb. nada mais facil. mas eu realmente quero passar na metade do terceiro ano, por uma serie de motivos que eu vou enumerar a seguir pra quebrar a monotonia: 1) nao aguento mais o galois (galois = minha escola), nao aguento mesmo, cansei de ter que acordar todo dia CINCO HORAS DA MANHA, pra ir pra uma prisão disfarcada de colegio,uma puta idioteca cheia de regras imbecis. [abaixo ao sistema! \m/] 2) convenhamos que universidade te da uma otima sensacao de liberdade, sensacao da qual o galois se alimenta no cafe da manha. 3) todo mundo na minha familia entrou na universidade aos 16 anos na metade do terceiro ano (a nao ser a minha mae que entrou com 15) entao, nao quero ser o filho que desafiou o jeito nerd de ser da familia. enfim, mas acima de tudo, o principal motivo é 4) eu... quero... um... mac. mesmo.
eu tava pensando em escrever mais, principalmente visto que hoje eu assisti o filme do gay sparcly vampire guy e tenho que fazer meus comentarios sobre essa obra de arte. mas como ta tarde, eu to com sono, e a musica do radiohead que eu estou ouvindo no momento nao eh exatamente agitada, eu acho que eu vou dormir. entao, como sempre, boa noite a todos, durmam bem, se cubram, bebam bastante agua, e lembrem-se, quanto mais em forma, mais feliz voce fica.
BTW, quem sacar todas as referencias a Radiohead nesse texto e a outra referencia a outra coisa no final ganha um doce
Boa noite a todos :*
I_ago Sch_utt_e - Amo o cheiro de nalpam pela manhã

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Purpurina




Iago Schütte - Eu fui obrigado a ver Crepúsculo na estréia em meio a menininhas histericas. sim, eu sai surdo

terça-feira, 3 de novembro de 2009

I Google Myself

I was among the first generation to google our car keys.

Mom and Dad describe the amazing advances before my birth as if they were no big deal. At first, Google was just this search engine. Soon it became the best search engine, and the only one to develop its own verb.

Google didn’t stop there. Searching webpages became searching news stories. Which became a homepage. Searching and indexing extended to not just webpages, but to books as well. And once there was a foothold in the “physical world”, they extended their grasp.

My parents didn’t think Google Maps and Google Earth was a big deal. “At first, it was just an alternative to Mapquest,” they said, referring to a then commonly used site to get directions. It was only when they moved beyond directions that people started to switch. Sure, the ability to grab the map and move it around was important- Google was a pioneer in taking static webpages and letting you grab and move them around as if they were sitting there on your kitchen table. The real draw was the satellite imagery. View your house from space! See what the layout of your area was! Find someone’s address online then post pictures of their house in a threatening manner! Yet all of this didn’t worry people. The populace seemed to be satisfied with “We understand your privacy concerns and can assure you that the satellite images on Google Maps are taken from a variety of commercial and public resources and are not real-time in nature. The images that Maps displays are no different from what can be seen by anyone who flies over or drives by a specific geographic location.”

Meanwhile, another Google project contributed the other half of what was to come, but it didn’t draw much attention. Called simply “Google Wifi”, they began to provide free wireless Internet access to all of Mountain View, California.

It took a few years, and some work with the government, but soon the ideas were merged: Free wifi access beamed down from satellites to the entire United States. Every citizen of the US now had access to free wifi wherever they went. It was hard to argue, since the endeavor was licensed by the government, but like everything else they did, it was free of charge. It all fit into Google’s strategy. And it worked, and sparked a revolution.

With Internet access everywhere, and with the wifi receivers already becoming smaller and cheaper to produce, everything started to use the wifi network. Phones were the first obvious choice: voice over ip had already become stable, and thanks to high profile smart phones like the iPhone, more phones were being built with wifi anyway. Services like Skype took off as the traditional cell phone and landline networks collapsed. Many phone companies merged together to build a stronger network, while others tried to diversify to stay ahead of the times. CASN (Cingular ATT Sprint Nextel), pronounced Cassion, was the last big cell phone company, in an attempt to provide as much coverage in the country. It was too little too late: cellular, which had to charge for calls, was dead. Wifi phones, which operated thanks to the charity of Google, were here to stay.

It was a big step in hindsight, but seemed so small at the time. Maybe it was because I was a teenager and didn’t have a sense of the big picture, but when the first ordinary wifi-enabled objects were announced at CES, it just didn’t seem like a big deal. Within a year, wifi TVs, wifi shoes, wifi clothes, wifi remote controls, wifi cars, and wifi car keys were all over the place. Any object you owned could now be wifi enabled so that you always could keep track of it. Thefts went down as everything could be tracked, but lawsuits went up over disputed property. You could register everything you owned via a Google login.

Maybe it was inevitable that Google’s security would be cracked, or maybe it was their plan all along. But soon, wifi signatures could be tracked privately from pirate servers in Sweden and Sealand.

I was among the first generation to google our car keys.

But I was also the first generation that could be googled.

By Dave Chalker


Iago Schütte - Goggle? sou muito mais 'Cadê?'