sábado, 12 de setembro de 2009

Boredom

estar entediado é algo interessante. chato. mas interessante. eu sempre gosto de pensar sobre as coisas de um ponto de vista externo, tipo, experiencia extracorporea que só a dona daiane saberia explicar. confesso que não é tanto. eu não fico parado de olhos virados, murmurando coisas sem sentindo enquanto meu espirito da um rolé. primeiro porque isso é bizarro demais pra alguem realmente fazer. e segundo porque "dar um rolé" é coisa de fudido.
de qualquer forma, voltando ao assunto inicial que muitas vezes eu temo a me desviar de. eu me entedio facil. eu sempre preciso tem a minha mente ocupada por alguma coisa. seja um filme porra louca com um plot twist no final em que a personagem principal é na verdade um zumbi altamente conservado, ou seja com um simples barulho irritante de origem desconhecida que tem a tendencia a acontecer perto de mim. eu preciso de algo me distraindo. por exemplo, eu, ao contrario de muitas pessoas, não consigo estudar com silencio. eu acho silencio pior que musica alta demais. eu só consigo estudar ouvindo algo agitado. é interessante. mutos se irritam quando, em momentos de concentração como aulas ou provas, eu tenho a tendencia de ouvir musicas na minha cabeça. e como em muitos outros momentos, eu tenho que expressar essa musica de alguma forma. lgoo. eu batuco. não sao raras as vezes que algo pesado e/ou pontiagudo voce na minha cabeça quando, em uma situação de concentração, eu começo a batucar aquela musicasupermegabogaincrivelcomabateriamaisf0dadaminhavida e alguem se emputece e da em merda ou um traumatismo craniano
como eu agora fiquei novamente intediado, e aparentemente escrever sobre o tedio não ajudou muito, eu vou fazer outra coisa, jogar x-moto, conhecer o belo mundo a minha frente e tentar descobrir de onde vem o maldito barulho irritante

deixo voces com um poema interessante, mas bem alternativo que por algum motivo estava no meu livro de ingles e, por mais bizarro que seja, tem algo sobre tedio no meio, e isso é o suficiente pra mim

Stealing - Carol Ann Duffy:
"The most unusual thing I ever stole? A snowman.
Midnight. He looked magnificent; a tall, white mutebeneath the winter moon.
I wanted him, a matewith a mind as cold as the slice of ice
Within my own brain.
I started with the head.
Better off dead than giving in, not taking
What you want. He weighed a ton;
His torso, frozen stiff, hugged to my chest, a fierce chill
Piercing my gut.
Part of the thrill was knowing
That children would cry in the morning. Life’s tough.
Sometimes I steal things I don’t need. I joy-ride cars
To nowhere, break into houses just to have a look.
I’m a mucky ghost, leave a mess, maybe pinch a camera.
I watch my gloved hand twisting the doorknob.
A stranger’s bedroom. Mirrors. I sigh like this - Aah.
It took some time. Reassembled in the yard,he didn’t look the same. I took a run
and booted him.
Again.
Again.
My breath ripped outin rags. It seems daft now. Then I was standing
Alone amongst lumps of snow, sick of the world.
Boredom.
Mostly I’m so bored I could eat myself.
One time, I stole a guitar and thought I might learn to play.
I nicked a bust of Shakespeare once,flogged it, but the snowman was strangest.
You don’t understand a word I’m saying, do you?"

boa noite vagabundos :*



Iago Schütte - Onde o tempo não passa

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